quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Marca pessoal

Mariana Henriques, novembro 2014


“Marca Pessoal é o que as pessoas falam sobre ti quando sais da sala” (Jeff Bezos, Fundador Amazon).


Vivemos num mundo de marcas e as marcas pessoais são uma parte inevitável do mundo atual.

O Marketing pessoal é uma estratégia individual para atrair, desenvolver, fidelizar contactos e relacionamentos que nos projetam do ponto de vista pessoal e profissional.

A base do Marketing Pessoal é compreender como um indivíduo é percebido, antes mesmo de entrar em contacto direto com os outros. O Marketing Pessoal permite tornar o indivíduo no produto distinto que é desejado pelas qualidades que lhe estão associadas, atraindo uma elite mais rentável de consumidores.

É fundamental saber autopromovermo-nos para alcançar objetivos e resultados, tendo uma clara perceção das competências e fraquezas e de como tirar partido dos pontos fortes para alcançar o sucesso. A nossa imagem perante os outros está intimamente ligada à maneira como expressamos as nossas ideias, as nossas opiniões ou como nos apresentamos enquanto produto.

A sociedade em que vivemos impõe padrões de competitividade bastante elevados e para a cultura portuguesa, as marcas pessoais são objeto de fascínio pelo seu poder e influência. Admiramos as figuras que nos cativam com personalidades fortes e carismáticas, capazes de nos inspirar. Os consumidores compram as marcas dos líderes, de forma a ter alguma conexão com o líder, impulsionando assim o fenómeno do Marketing Pessoal.

Uma marca pessoal forte estimula no seu público perceções precisas e significativas sobre os valores e as qualidades que um indivíduo representa, criando expetativas na mente dos outros que querem trabalhar com ele. Aquilo que se faz pode não ser único, mas a marca pessoal é única (Montoya, 2009).

Todas as pessoas têm uma marca pessoal, mas a maioria dos indivíduos não a gere de forma estratégica, consistente e eficaz. É fundamental que tenhamos consciência que devemos alinhar a nossa marca pessoal com as expetativas dos públicos que lidam diretamente connosco, de forma a ganharmos o nosso próprio espaço meritório e respeitado.



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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Jornalismo de marca, nova profissão?

Bruno Mateus, novembro 2014


Jornalismo de Marca é um conceito que poucos conhecem, no entanto, está cada vez mais presente na comunicação das marcas. O Anúncio da Semana explica e dá alguns exemplos desta nova forma de comunicar a marca.
Em junho de 2004, a marca McDonald’s introduziu um novo conceito: Jornalismo de marca. Como parte do plano da marca, este conceito foi uma forma de aproximar-se do marketing. Não há nenhuma forma que possa contar uma história multi-dimensional de uma mega-marca como a McDonald’s, isto significa que esta marca, em momentos diferentes em regiões diferentes para variadas pessoas em situações diferentes, com diferentes necessidades tem de ter géneros de comunicação alternativos. Uma história de marca não pode ser uma simplificação de uma ideia complexa. Na nossa vida em telemóvel, digital, de multi-plataforma, o jornalismo de marca é cada vez mais relevante em comunicação.

Os marketers usam ferramentas de publicação digital e redes sociais para falar diretamente com os consumidores e a indústria de publicidade refere este termo como "conteúdo de marketing”, Marcas que "desintermediam" novos profissionais do jornalismo ao criar e distribuir conteúdo próprio. É hoje, uma das áreas mais faladas. No caso da McDonald’s com o slogan "I’m lovin’ it” rejeita o tradicional e repetitivo Revista da Red Bullanúncio de marketing e publicidade.

Jornalismo de marca não significa que não tem uma estratégia de marketing. Todas as marcas necessitam de uma estratégia, o que inclui uma clara definição do que é a marca que está a ser trabalhada. Definir o que é a marca distingue o caracter de cada uma, onde pode ser criado histórias únicas.

O conceito de jornalismo de marca não é só estar dentro da tradicional vista de gestão de marca, é também a visão tradicional do jornalismo. A Verizon, uma marca de telemóveis norte-americana, tem um site com versão para telemóvel que conta com 75 editores, escritores e pessoas responsáveis pela animação de vídeo, onde é promovido o estilo de vida da marca com um design criado para a marca. A Red Bull tem um site e uma revista impressa chamada Red Bulletin. As fabulosas imagens e histórias de desportos radicais são a orientação e o tom jovem que a marca dá à sua revista.

Segundo a revista Advertising Age, "o jornalismo de marca é o imperativo de marketing moderno, usar o jornalismo tornou-se uma multi-dimensão convencionalista – do qual a marca passa de um monólogo para um diálogo – e devem pensar como um jornalista, aqui vemos o jornalismo de marca a casar com a gestão de marca e histórias jornalísticas".

Exemplo de uma campanha de comunicação baseada neste conceito, feito pela marca de cereais Honey Maid:


Em português, um anúncio da McDonald's que conta uma história própria. Neste caso o conceito de jornalismo de marca está ausente, salienta-se a comunicação publicitária pura.

https://www.youtube.com/watch?v=AFPdP9rG_40



http://www.ualmedia.pt/pt/?det=18161&section&title=Jornalismo-de-marca-nova-profissao&id=2842&mid